Minha Pessoa?

A minha foto
ser indubitavelmente estranho, mas modestamente fantástico.

23.4.10

Ele perguntou se eu alguma vez o amei e eu respondi que ainda o amava porque não considero o amor passageiro, p'ra mim amor é daquelas coisas que é p'ra sempre, pode-se mudar de "parceiro", mas vou-me sempre lembrar de dele como o especial, como, secalhar o "amor da minha vida" mas p'ra considerará-lo tal tenho de esperar, com ele ou sem ele, eu espero. E o ele disse que ia ser p'ra sempre.
E agora? Pergunto-me se ele pode cumprir a promessa... não pode, não porque não quer, apenas porque não o sente.
Mas eu agora esperei demasiado e... descobri que o amo.

AnaSá, 2010

18.4.10

Descontrolo

Hoje entrei em casa e gritei!
Gritei bem alto por alguém que o meu coração estava sempre a chamar... Gritei, gritei e não apareceu ninguém.
Senti que não aguentava mais e pensamentos estranhos subiram-me à cabeça...
Saí de casa a correr. Deixei a carteira, os sapatos e a longa gabardina preta no chão à porta de casa, e limitei-me a correr...
Cheguei à praia e gritei de novo naquela longa praia deserta e (de novo) não apareceu ninguém.
Não aguentei mais, estava estafada e naquele momento achei que tudo e todos estava contra mim... decidi estoirar a raiva em lágrimas e chorei o fim de tarde todo.
Às vezes chorar é o melhor de tudo e nesta altura tinha sido...

2.4.10

Entrei em casa, pousei a carteira, subi as escadas e segui até quarto desapertando os botões da camisa.
Precisava de um banho, a minha cabeça estava cansada do longo dia de trabalho.
Tomei o meu banho e olhei para a grande cama, fiquei triste.
A casa estava tristemente vazia. Sentia falta de um quem ou de um quê naquele espaço enorme.
Olhei para o telemóvel e de seguida para o telefone: zero mensagens.
Desci as escadas, e voltei à sala onde tinha deixado a minha carteira, deixei-a estar.
Deitei-me no sofá e adormeci com a toalha do banho enrolada ao corpo. Sonhei que eu e ele estávamos bem e que a discussão do dia anterior deixara de existir.
Acordei e fui a correr para o quarto, entristeci-me visto que a cama estava vazia.
Olhei para o telemóvel e para o telefone e repetindo-me: zero mensagens.
Deixei de ser orgulhosa e liguei-lhe, ele não atendeu.
Sentia frio, decidi vestir-me. Olhei pela janela e de seguida para o relógio que estava em cima da mesinha de cabeceira, era tarde. Tinha dormido durante horas!
Passado um minuto senti a porta da entrada a abrir, corri até lá e era ele!
Ele apenas disse: Amo-te.
Voltei para o quarto de mão dada a ele, deitámo-nos na grande cama e eu murmurei-lhe ao ouvido: "nunca me deixes."
The end...